Gostavas de visitar Copenhaga mas não sabes o que há para ver e fazer? Tens receio do frio e queres perceber qual a melhor altura do ano para visitar? Neste artigo vamos responder a todas essas questões e mostrar-vos o melhor de Copenhaga em 3 dias. No caso de ficares mais tempo, deixamos-te ainda outras sugestões, tal como uma curta viagem de comboio até Malmö, na Suécia.
Roteiro de 3 dias em Copenhaga
- Visitar Copenhaga: 1º dia
Palácio de Christiansborg | Nyhavn | Palácio de Amalienborg | Frederiks Kirke |
Kastellet + St Alban’s Church | Pequena Sereia
Palácio de Christiansborg
Este palácio foi a residência da monarquia dinamarquesa até 1974, até que depois se mudaram para o Palácio de Amalienborg. Para os mais interessados, a visita ao seu interior é possível e custa 21,50€. A visita consiste em ver as diferentes salas, quartos e restos de construções anteriores do palácio, que nos deixam a imaginar como era a vida da família real da Dinamarca, durante vários séculos.
Por fim, podem ainda subir à torre do Palácio de Christiansborg, a mais alta da cidade e que oferece uma vista panorâmica sobre o centro de Copenhaga.
Nyhavn
Nyhavn é uma das principais atrações de Copenhaga e não podes mesmo perder a atmosfera animada e vibrante deste local. O próprio cenário das casas coloridas com o canal e barcos atracados já é por si só uma das imagens de marca da cidade e que está presente em quase todos os postais. Assim sendo, não tens mesmo desculpas para não experimentares um dos restaurantes na zona, tirares umas belas fotos e, quem sabe, fazer mesmo um passeio de barco pelos canais da cidade.
Visitar Copenhaga sem vir a Nyhavn é uma viagem incompleta.
Palácio de Amalienborg
O Palácio de Amalienborg é onde a família real dinamarquesa atualmente reside durante o inverno. Esta atração é composta por um complexo de quatro edifícios e uma estátua, no centro da praça, de Frederico V, o monarca que mandou edificar este lugar. A nossa sugestão é que visitem este lugar entre as 11h30 e 12h00, porque é quando acontece a troca da guarda. O desfile começa no Palácio de Rosenborg e acaba aqui. É sem dúvida uma experiência divertida de assistir e que atrai centenas de turistas, todos os dias.
Frederiks Kirke
Mesmo em frente ao Palácio de Amalienborg encontra-se a Frederiks Kirke (Igreja de Frederico), mais conhecida por Igreja de Mármore de Copenhaga. É um edifício imponente, pois tem uma cúpula de 50 metros de altura e 31 metros de diâmetro. A mesma foi inspirada na da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
A entrada na igreja e subida à cúpula para desfrutar da vista custa 4,50€.
Kastellet + St Alban's Church
Kastellet é o nome em dinamarquês dado à cidadela de Copenhaga. É uma das fortalezas mais bem preservadas do Norte da Europa e tem vários edifícios no interior do seu recinto, incluindo um moinho de vento e a Igreja St. Alban’s.
Apesar de ser uma área que ainda abriga várias atividades militares, serve essencialmente como um parque público e histórico a visitar.
Pequena Sereia
Para acabar o 1º dia em grande, visitamos a Pequena Sereia, o monumento mais famoso e visitado de Copenhaga. Esta estátua feita em bronze tem apenas 125 centímetros, mas chama à atenção de todos, desde o seu surgimento em 1913.
O objetivo da sua criação foi homenagear o escritor Hans Christian Andersen e o seu conto “A Pequena Sereia”.
- Visitar Copenhaga: 2º dia
Rådhuspladsen | Vor Frue Kirke | Strøget | Rundetaarn | Castelo Rosenborg
Rådhuspladsen
O segundo dia do roteiro é dedicado ao centro histórico da cidade, por isso nada melhor que começar o dia numa das praças mais populares e centrais de Copenhaga. Neste lugar encontra-se também a Câmara Municipal de Copenhaga, onde podem subir à sua torre, com mais de 100 metros de altura, e admirar os Jardins Tivoli e o centro da cidade. O preço para subir os 300 degraus da torre é de 4€. Nós passamos a passagem de ano para 2020 aqui e foi uma loucura. Sabe mais aqui.
Vor Frue Kirk
Vor Frue Kirk é o nome dado à Catedral de Copenhaga, que situa-se mesmo ao lado da Universidade de Copenhaga.
Vale apenas a visita pela curiosidade em conhecer um dos edifícios mais importantes da cidade e porque está próxima avenida principal. De resto, em termos arquitetónicos e complexidade de elementos é muito simples, não é nada de extraordinária.
Strøget
Strøget é uma das maiores avenidas pedestres da Europa e por isso é centro de todo o comércio em Copenhaga. Este é lugar perfeito para fazer shopping, porque ao longo de 1,1kms encontramos lojas de roupa para todos os tipos de classes sociais, desde Zara a Louis Vuitton. Depois, o que também não falta por aqui é variedade de restaurantes, cafés, bares e lojas de souvenirs. Por fim, há ainda atrações a visitar como a Praça Amagertorv e o Museu dos Recordes do Guiness.
Rundetaarn
A Torre Redonda de Copenhaga é o mais antigo observatório da Europa, ainda em funcionamento.
No seu interior podemos encontrar um telescópio de 1929, mas é o miradouro no topo da torre que traz mais turistas até este monumento.
A particularidade da Rundetaarn é a sua rampa em espiral, ou seja, para chegar ao topo da torre é preciso dar 7 voltas e meia em torno do edifício.
Castelo Rosenborg
A Dinamarca é um país repleto de castelos e o de Rosenborg é um dos mais belos exemplares. Uma vez que localiza-se em pleno centro da cidade, não podes perder a oportunidade de passear pelos seus jardins ou mesmo entrar no castelo. O bilhete custa 16,10€, mas se queres realmente perceber o que estás a ver, aconselhamos fazer visita guiada (30€).
O destaque da visita vai para ao salão do trono e a coleção de Jóias da Coroa Dinamarquesa.
- Visitar Copenhaga: 3º dia
Jardins Tivoli | Danish Design Centre + The Royal Library | Christiania
Jardins Tivoli
O dia no parque de diversões Tivoli Gardens foi sem dúvida para nós memorável e muito divertido! Especialmente porque visitamos este lugar no último dia do ano de 2019, por isso teve as decorações de Natal, mas também fogo de artificio. Neste mesmo ano os Jardins Tivoli foram considerados o melhor lugar da Europa para assistir às luzes de Natal, estava mesmo um cenário lindo.
Relativamente aos bilhetes, nós compramos o passe Unlimited Ride, que dá acesso ilimitado às atrações do parque durante 1 dia. Existem diversões para toda a família, desde carrosséis para os mais pequenos, até montanhas-russas com loopings para os mais aventureiros. Dentro do parque há também muitas opções para comer, sendo que a nossa favorita foi a Tivoli Food Hall.
Danish Design Centre + The Royal Library
Esta é uma área mais moderna da cidade e que na nossa opinião não é de caráter obrigatório. Simplesmente é agradável para dar um passeio a pé junto ao Mar Báltico e ver edifícios como o BLOX, que vemos na imagem, e a Biblioteca Real de Copenhaga. Por outro lado, esta zona também fica a caminho da nossa próxima sugestão, por isso passar por aqui é quase inevitável para quem quiser visitar Christiania.
Christiania
Christiania é um bairro completamente diferente daqueles a que estamos habituados a ver. Aqui vive uma comunidade independente, com cerca de 850 habitantes, e com gestão própria. Isto é, os próprios residentes compraram os terrenos ao Estado dinamarquês. Este é um lugar dominado por hippies e artistas de rua, que criaram as suas próprias regras. Os residentes não pagam impostos, os turistas não podem tirar fotos e vender droga já foi legal. É um lugar tão único e invulgar em todo o Mundo, que inclusivamente pode-se ler numa placa à saída do bairro “Estás a entrar novamente na União Europeia”.
- outras opções perto de Copenhaga:
Malmö, Suécia
Quando descobrimos que Malmö, na Suécia, estava a 40 minutos de distância de Copenhaga, não hesitamos em ir e compramos logo os bilhetes de comboio. A viagem custou 25€ por pessoa, ida e volta, e faz-se muito bem. Aliás, esta ligação entre os dois países é icónica, porque estamos perante a maior ponte rodoferroviária da Europa. Parte da viagem de comboio, mais concretamente 3510m, é feita num túnel submarino.
Para descobrires o que fazer em Malmö, clica aqui.
Palácio de Frederiksborg
O Palácio de Frederiksborg localiza-se a Norte de Copenhaga e a viagem de comboio demora cerca de 1 hora. Este é o maior palácio de toda a Escandinávia, por isso merece ser visitado.
A sua grandeza e história é de tal forma tão importante que o Museu de História Nacional da Dinamarca encontra-se no seu interior. O preço da entrada na atração é de 10,1€ para os adultos.
Quando visitar Copenhaga?
A melhor altura para visitar Copenhaga é na Primavera e Verão, porque os dias são substancialmente maiores e as temperaturas são mais altas. Ainda assim há sempre dias de chuva em Julho e Agosto, pelo que não é aconselhado ir sem um agasalho.
Decidimos visitar Copenhaga na Passagem de Ano de 2019/2020 e estava mesmo muito frio. Para terem uma noção usávamos 2 pares de calças, 4 camisolas, luvas, cachecol, gorro e mesmo assim o frio sentia-se. De qualquer forma nós já sabíamos que era assim e foi opção nossa escolher um destino frio. Se vão à procura de um destino de neve estão muito enganados, porque raramente neva em Copenhaga e quando o acontece é derretida instantes depois pela chuva.
Réveillon em Copenhaga
Primeiro que tudo: os dinamarqueses são loucos por fogo de artifício, nunca tínhamos visto nada assim! Os primeiros foguetes começam logo a serem lançados dia 27 de Dezembro, dia em que se torna legal usar fogo de artifício. Depois, na noite de Ano Novo, estávamos à espera que houvesse contagem pelas 00h00 e começasse então o espetáculo pirotécnico, mas a população começou-se a juntar toda às 22h00 na praça principal e nunca mais pararam de lançar fogo até às 02h00. É uma loucura!
Vocês acreditam que é a própria população que compra o fogo e lança-o? Eles estão todos equipados com óculos e equipamentos de proteção porque mandam os foguetes literalmente em cima das multidões. Um verdadeiro perigo, mas divertido de assistir, se cumprirem distâncias de segurança.
Onde comer em Copenhaga?
A conclusão a que chegamos é que a Dinamarca, à semelhança dos outros países Escandinavos, não é muito forte na gastronomia. É claro que têm alguns pratos típicos e boas pastelarias, mas na nossa opinião, a maior parte dos restaurantes são todos franchising. Sentimos mesmo que estávamos na América, inclusivamente vimos inúmeras lojas de conveniência 7-Eleven. Basicamente, comemos quase sempre Italiano, Mexicano, Chinês ou mesmo Fast food. Sim, porque mesmo a comer hambúrgueres com batatas fritas, paga-se no mínimo 20€ por pessoa.
Tivoli Food Hall €€
Conceito igual ao Time Out Market Lisboa, ou seja, tem várias bancas com restaurantes, mas neste caso com comidas de diferentes países. Apesar de se situar dentro do parque Jardins Tivoli, está também aberto ao público em geral. Para sermos sinceros, acabamos por comer aqui quase todos os dias. Umas refeições mexicano, outras italiano, outras chinês e/ou japonês.
Wagamama €€
Esta foi a nossa escolha para o jantar de Ano Novo. Wagamama é uma cadeia internacional de restaurantes de comida asiática e as nossas gyozas e ramens estavam deliciosos. Nada como experimentar algo diferente.
Bella Sydhavn Pizzaria €
Localiza-se a 5 minutos a pé do nosso hotel e revelou-se uma excelente escolha para take away. As pizzas são grandes, baratas e ótimas! Nada como um bom programa de Netflix & Pizza no quarto.
Onde dormir em Copenhaga?
Copenhaga é uma das cidades mais caras da Europa, por isso não foi fácil encontrar um hotel com alguma qualidade e conforto, a um preço justo. Os hotéis no centro da cidade são muito caros e aqueles que são mais em conta, têm no máximo 2 estrelas. O Moxy revelou-se a escolha certa, porque apesar de não estar no centro, chega-se ao centro de Copenhaga em 15 minutos de comboio. Para além disso, o conceito do hotel é diferente do habitual, tem um estilo moderno e divertido, bastante virado para a geração dos millennials.
Como fomos no Inverno e as noites são grandes, investimos num hotel que tivesse entretenimento e Netflix no quarto.
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